Este artigo tem por objetivo interrogar as formas sobre como a linguagem musical vem sendo sugerida nas abordagens de trabalho que aparecem como habilidades e objetos do conhecimento, tendo como base conceitos freirianos, sobretudo a concepção sociocultural que prioriza a cultura popular e a participação crítica e ativa dos que fazem parte da sociedade. Partindo de perspectivas interdisciplinares, sobre como a música pode contribuir na leitura da realidade do educando, sugere a criação de pontos de referência para o currículo, priorizando a ideia de que o homem cria cultura através de sua interação com o meio. Em um momento em que se reconhece a necessidade de incluir nos currículos escolares a história das grandes civilizações da África, entrando em contato com histórias que passaram por processos de apagamento e exclusão social, sendo a música elemento fundamental e funcional em seu tempo histórico, é compreendida aqui como parte da unificação social por percorrer vários estratos socioculturais.