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Este trabalho tem como objetivo apresentar um processo de avaliação em música realizado por um professor de música da educação básica e por uma professora de música em formação com crianças de turmas dos anos iniciais do ensino fundamental. A experiência ocorreu no xxxxxxx, na cidade de xxxxxxx, em 2016. A abordagem metodológica assumida nessa escola busca legitimar o protagonismo infantil, concebendo a criança como sujeito histórico e de direitos e garantindo a sua participação em todos os assuntos que lhe dizem respeito, inclusive nos processos avaliativos. A avaliação apresentada combinou o uso de observações em aula, elaboração de fichas de avaliação e a escuta das crianças ao longo de um trimestre do ano de 2016. As atividades envolveram aulas expositivas e práticas, além da realização de um recital. Com o olhar ampliado a partir da atual revisitação aos registros da época, os autores refletem sobre as suas experiências, entre acertos e falhas, pensando possibilidades de aperfeiçoamento das práticas. O trabalho destaca a importância de oferecer às crianças um espaço aberto para uma avaliação livre das aulas, fortalecendo a sua formação crítica ao organizar critérios próprios, efetivando uma avaliação como formação. Por outro lado, sugere que a retroalimentação entre avaliação e ensino pode ser beneficiada pela captação de registros mais fiéis às falas das crianças e pela inclusão de uma autoavaliação das crianças dirigida pelos professores