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O presente artigo pretende demonstrar em duas peças musicais para violão solo de Marcus de Araújo Ferrer (1963), Fantasia Catirina e Garoa, propostas de composição que se utilizem de paisagens sonoras, conceito amplamente difundido pelo pesquisador Murray Schafer no ambiente da educação musical, alinhada com as possibilidades interpretativas para alcançar a cognição psicológica e musical daqueles que estudam, praticam e apreciam esse repertório, conectando o caráter criativo e imaginativo às técnicas composicionais. Visa também, demonstrar como alguns elementos estruturais das músicas podem contribuir para essa percepção e favorecer o estudo e aprendizagem do instrumento criando uma conexão mais duradoura e efetiva entre prática, teoria e os sentidos humanos.