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Este artigo aborda questões vinculadas às práticas musicais realizadas por professores arte-educadores no contexto escolar, bem como questões que favorecem ou não o êxito dessa proposta. O decolonialismo é tema que permeia as universidades na atualidade. Entender o conceito é um dos pontos fundamentais para uma mudança de postura, no sentido de ter maior esclarecimento no desenvolvimento de estratégias que intermediam o papel do educador musical com suas vivências, permitindo que o mesmo reflita e se autoavalie enquanto educador, analisando a forma como está se colocando na sala de aula. A problemática que a pesquisa traz é: o pensamento decolonial está alinhado com as proposições no âmbito escolar? Levando em consideração que, infelizmente, professores não estão dispostos a se transformarem dentro de suas práticas e até de sua visão geral, advindo de seu contexto cultural. O objetivo é contribuir com a construção decolonial, aquisição de repertório específico, a fim de fortalecer o desenvolvimento do ensino-aprendizagem das práticas musicais dentro dos espaços formais e não formais de ensino brasileiro. Para o desenvolvimento deste trabalho, realizou-se uma pesquisa com vinte profissionais do ensino fundamental I da cidade de Capivari/SP, sendo professores de música e arte. Essa pesquisa é relevante no sentido de trazer inovações profissionais no campo da arte, mais especificamente na educação musical para os professores no processo de formação e formação continuada. Os resultados mostram que o tema é ainda desconhecido no contexto da educação básica, o que reforça a importância da atualização profissional do docente.