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Já faz alguns anos no Brasil e no mundo que a sociedade tem sofrido com os ataques e massacres nas escolas, resultando em mortes de várias vítimas inocentes. Vinha e Garcia (2023) afirmam que de 2002 até março 2023 houve 22 ataques em 23 escolas; dos quais 7 concentraram-se no segundo semestre de 2022 e dois em 2023. Langman (2015) chama isto de “efeito de contágio”. Os autores agressores de tais atrocidades, ao serem questionados sobre seus atos de violência, relatam que sofreram bullying, um dos motivos que os levaram a nutrir em si sentimentos de raiva e vingança. Em paralelo, recentes análises contrapõem bullying e empatia, indicando que os jovens praticantes de bullying possuem baixos níveis de empatia. Por sua vez, estudos de Greitemeyer (2009a, 2009b, 2011a) indicam que músicas que possuem letras com conteúdo pró-social vão potencializar cada vez mais a empatia em seus ouvintes. Com base em tais reflexões e recorrendo a métodos quantitativos e a questionários como instrumento de coleta de dados e correlacionando as amostras, o estudo proposto neste projeto busca responder: A música pode ser um instrumento de promoção de empatia, para combater preventivamente o bullying, violência e ataques nas escolas?