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Tendo em vista o atual cenário educacional, a partir da Lei 13.415/2017, este artigo teve por objetivo investigar os desdobramentos curriculares do Ensino Médio no Projeto Bandas nas escolas do estado do Espírito Santo. Ou seja, se houve atendimento como disciplina eletiva/itinerários formativos ou, até mesmo, indicadores ou probabilidades para esta oferta curricular e os impactos (interferências) na demanda de alunos (frequência nas atividades musicais) por ocasião do cumprimento da carga horária curricular e a condição do espaço físico (disponibilidade de local) para o desenvolvimento das atividades extras curriculares. A metodologia adotou a pesquisa qualitativa, consideradas as diferentes concepções dos envolvidos, sejam as narrativas e aplicação do questionário durante as reuniões realizadas. A revisão de literatura constou de textos da legislação e afins, tais como: Brasil (2017), Brasil (2018a), Resolução CNE/CEB nº 3 (BRASIL, 2018b), Resolução CNE/CEB nº 4 (BRASIL, 2018c) e Gonçalves (2021). Também, orientações metodológicas sendo: Triviños (1987), Crespo (2002), Meneguzzo e Chaicouski (2010). Os resultados confirmaram as hipóteses de que não há atendimento de atividades musicais como disciplina eletiva/itinerários formativos e, diretamente, não há impactos (interferências). É pertinente dizer que a elaboração deste artigo se fez relevante, reforçando a notoriedade, subsistência e garantia do ensino de música em instituições de ensino regular e tempo integral. Aqui investigado o Projeto Bandas nas escolas do estado do Espírito Santo, que se mantém em pleno desenvolvimento e com expectativas de integração ao currículo da educação básica. Porquanto, este artigo poderá inspirar outros projetos escolares num momento de mudanças e decisões curriculares.