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José do Patrocínio Marques Tocantins: trajetória de um agente dominante no campo de produção musical na Vila Boa de Goyaz no século XIX
Última alteração: 2021-10-12
Resumo
A presente comunicação de pesquisa é resultado de dois Planos de Trabalho de Iniciação Científica (2019-2020/2020-2021) vinculados ao Projeto de Pesquisa “Formação Musical Brasil no Século XIX” (PI01937-2016) e ao Grupo de Pesquisa Músicas e Processos Formativos, da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás/Cnpq e tem como objetivo investigar os processos de formação musical na cidade de Goiás, então Vila Boa de Goyaz no século XIX. Como método de investigação foi utilizada a praxiologia bourdieusiana por meio da construção do objeto via História Social, a partir do contexto sociocultural vilaboense oitocentista. A partir da revisão de literatura de autores como Mendonça (1981), Borges (1998), Souza (2007), Cruvinel (2007, 2018), Pinto (2012), Vieira (2013), Laurindo (2017) e pesquisa em fontes primárias no periódico “Correio Official de Goyaz” disponível na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional foi encontrado uma quantidade 21(vinte e um) agentes músicos e 11 (onze) instituições entre conjuntos musicais, espaços culturais e clubes. A partir da análise dos dados observou-se que o campo de produção musical da Cidade de Goiás no século XIX é permeado de práticas musicais que se davam pela tradição familiar via capital cultural herdado (Bourdieu, 2004, 2013, 2014); em ambientes privado, religioso, cerimônias oficiais, e por meio das sociedades musicais. Neste texto focalizaremos um dos agentes dominantes no campo de produção musical vilaboense oitocentista.
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