Última alteração: 2021-10-20
Resumo
Resumo: O presente relato discorre sobre a prática docente pianística, a partir do uso de tecnologias da comunicação e informação (TICs) aplicadas às aulas, no período de mar./2021 a jul./2021; tanto na graduação de música (instrumento complementar/piano) da Universidade Federal da Paraíba, quanto no curso de extensão, denominado Aprendizagem do Piano em Grupo (APIG), cujas observações se centraram nas aulas de discentes que vieram de aulas presenciais. Uma semana após a divulgação da eclosão da pandemia no Brasil, continuamos com o modo de ensino emergencial remoto (ERE), no curso de extensão. O relato se concentra na discussão decorrente das observações/ avaliações da pesquisadora quanto à metodologia. Aspectos como análise da partitura (forma musical, harmonia, melodia, ritmo), leitura à primeira vista, memorização, solfejo (cantado, falado e rítmico) e “audiação”, bem como os diversos treinamentos sem a utilização do piano fisicamente foram pontos altos da prática pedagógica. Além da utilização de métodos “preparatórios” para músicos e músicas, tivemos como eixo de observação as práticas que envolveram o “musicar” de discentes (nos termos de Christopher Small), no sentido de um fazer musical para além da prática instrumental. As aulas foram mantidas, com vistas à manutenção do vínculo com os discentes extensionista e graduandos/as/es como uma alternativa àqueles que não supunham ser possível aprender sem piano. Se a falta de acesso às TICs já era uma realidade, além da dificuldade de inclusão digital, houve os entraves ao acesso do teclado/piano digital ou acústico; qualquer uma dessas situações já consistiria em um fator excludente da prática.