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Uma perspectiva de gênero no ensino-aprendizagem da percussão no carnaval de rua de Belo Horizonte
Última alteração: 2021-10-10
Resumo
Neste texto, irei trazer uma perspectiva de gênero no ensino aprendizagem da
percussão no carnaval de rua de Belo Horizonte. Um dos maiores carnavais de rua do Brasil,
atualmente, onde muitas mulheres estão à frente dos blocos, como coordenadoras,
regentes, produtoras, movimentando a festa carnavalesca, ocupando espaços importantes e
significativos, sendo espelho a outras mulheres. Através de entrevistas feitas com algumas
regentes do carnaval de rua de BH, trazendo distintas visões vindas de contextos e
oportunidades distintas, juntamente à minha própria experiência enquanto regente,
educadora musical, e agente cultural do carnaval, refletindo através de algumas falas sobre
o ensino aprendizagem que acontece na rua, vividas por mulheres à frente das baterias dos
blocos de rua de BH, indo contra o fluxo de uma sociedade machista e misógina, como o
Brasil infelizmente ainda é. O objetivo destes registros é pensar sobre estes lugares, de que
maneira ocorrem, refletindo sobre a mediação da aprendizagem na rua, sendo este
território “desafiador” para os corpos de pessoas que se entendem enquanto mulheres,
apresentando situações já vivenciadas, relatando sobre os desdobramentos que a função da
regência trás consigo, como a função de educadoras, a prática da regência, as dificuldades e
as conquistas encontradas, a fim de que este lugar seja cada vez mais validado.
percussão no carnaval de rua de Belo Horizonte. Um dos maiores carnavais de rua do Brasil,
atualmente, onde muitas mulheres estão à frente dos blocos, como coordenadoras,
regentes, produtoras, movimentando a festa carnavalesca, ocupando espaços importantes e
significativos, sendo espelho a outras mulheres. Através de entrevistas feitas com algumas
regentes do carnaval de rua de BH, trazendo distintas visões vindas de contextos e
oportunidades distintas, juntamente à minha própria experiência enquanto regente,
educadora musical, e agente cultural do carnaval, refletindo através de algumas falas sobre
o ensino aprendizagem que acontece na rua, vividas por mulheres à frente das baterias dos
blocos de rua de BH, indo contra o fluxo de uma sociedade machista e misógina, como o
Brasil infelizmente ainda é. O objetivo destes registros é pensar sobre estes lugares, de que
maneira ocorrem, refletindo sobre a mediação da aprendizagem na rua, sendo este
território “desafiador” para os corpos de pessoas que se entendem enquanto mulheres,
apresentando situações já vivenciadas, relatando sobre os desdobramentos que a função da
regência trás consigo, como a função de educadoras, a prática da regência, as dificuldades e
as conquistas encontradas, a fim de que este lugar seja cada vez mais validado.
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