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Este artigo apresenta uma investigação que buscou compreender como as vivências musicais que alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) carregam para o ambiente escolar são perpassadas pelo aspecto geracional. Esta pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada em uma escola que oferece a modalidade EJA e teve como procedimentos de coleta de dados a observação e o grupo focal. A base teórica incide sobre a ideia da música e da educação musical como prática social (SOUZA, 2004, 2014), e da de geração como uma categoria social (MANHEIMM, s./d; DEBERT, 1998). Concluiu-se que, a construção do repertório musical é um dos principais aspectos que permeia a convivência das diferentes gerações. Apesar poder se afirmar que não existe uma música vivida ou característica de uma geração, ou que música não tem idade, muitos alunos jovens acreditam que há gêneros musicais lançados há mais tempo que são músicas de velhos. No entanto, para alunos adultos a música em si não envelhece e sim o intérprete é quem passa pelo processo de envelhecimento, e uma música pode ultrapassar o tempo e as gerações