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O ensino de contrabaixo elétrico no curso de extensão em música e o habitus conservatorial: existe relação?
Última alteração: 2019-10-16
Resumo
O presente trabalho buscou verificar uma possível relação entre o ensino de contrabaixo elétrico no programa de extensão em música da UFPB e o habitus conservatorial, noção apresentada por Pereira (2014) com base nas proposições teóricas de Pierre Bourdieu. Com este objetivo em mente foi delineado então o universo da pesquisa, o programa de extensão em música, e o perfil de seus estudantes, para posteriormente elucidar o conceito de habitus e habitus conservatorial. Como metodologia para lidar com este estudo de caso, utilizei-me de um questionário e de entrevistas semiestruturada, realizadas a partir de contato direto entre o pesquisador, os alunos e o professor, visando obter dados acerca das questões investigada, bem como compreender, explorar e descrever o universo cultural, social e musicas investigado, a partir das perspectivas dos indivíduos que caracterizam a realidade estudada. A observação participante foi outro recurso utilizado nesta pesquisa, visando a captação das significações e das experiências subjetivas dos próprios intervenientes do processo de interação social, visando com isso coletar dados em proporções mais abrangentes. A análise para avaliação dessa possível relação foi realizada a partir da descrição da metodologia utilizada pelo professor da instituição, enriquecida com a narrativa de uma cena vivenciada e o cruzamento dos dados obtidos com a literatura que embasa o presente trabalho. Assim, foi possível concluir que existe sim relação entre o ensino de contrabaixo elétrico no programa de extensão e o habitus conservatorial, apesar de toda a diversidade presente neste contexto e todas as particularidades apresentadas pelo referido instrumento, dentre as quais a ligação intrínseca com a música popular é a mais notável.
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