ABEM, XV ENCONTRO REGIONAL SUDESTES DA ABEM

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Diferenças Interpretativas do Choro entre Clarinetistas de Formação Erudita ou Popular da FAMES (ES)
Luciana Fernandes Rosa

Última alteração: 2024-12-21

Resumo


Este artigo trata sobre a expressividade de clarinetistas de formação erudita ou popular da faculdade de música do XXXXXXXXXX. Realizando uma síntese de Trabalho de Conclusão de Curso em 2023, o objetivo da pesquisa é entender os caminhos expressivos escolhidos pelos músicos de formação erudita ou popular na execução de duas peças do gênero choro, além de demonstrar e contextualizar suas escolhas expressivas, derivadas da própria vivência individual. Para esta pesquisa foram adotadas como metodologias ferramentas utilizadas em abordagens etnográficas das práticas musicais, tais como: o relato de experiência e a observação participante, além da pesquisa bibliográfica e o conhecimento empírico, utilizando como ferramenta a entrevista semiestruturada realizada com os clarinetistas do curso superior da instituição. O desenvolvimento ocorreu através da análise e discussão das entrevistas, mostrando algumas questões em particular dos entrevistados. Também foram feitas transcrições dos trechos e a utilização do software Sonic Visualiser para análise dos espectrogramas, que evidenciaram as escolhas expressivas dos indivíduos e a importante adaptação dos músicos em contextos diversos. Como resultado, concluiu-se que os músicos de formação erudita possuem uma tendência maior a seguir fielmente o que está escrito na partitura. A precisão rítmica, articulação e emissão do som possuem uma característica mais controlada, com um timbre mais padronizado, consequentemente afetando a liberdade expressiva.  Quanto aos músicos com vivência no popular é visível essa maior liberdade tanto na emissão do som buscando um timbre mais aberto quanto na liberdade rítmica, com maiores alterações nas durações das notas, variações de dinâmicas e fraseados.

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