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Esta pesquisa analisa e compara a prática educacional de duas educadoras musicais em relação ao ensino de pessoas surdas. Dessa maneira, objetiva-se debater acerca das ferramentas fornecidas pelas Instituições de Ensino Superior – IES aos professores de música, durante o seu processo formativo, no que tange a Educação Musical Especial – EME. Para isso, entrevistou-se essas educadoras, a fim de expor as adversidades enfrentadas nessa área e os métodos utilizados por elas para as superar. Com isso, a partir de seus relatos, juntamente a discussões promovidas por autores, como Audrei Gesser (2009), nota-se que, apesar de terem presente em suas grades as disciplinas “Educação Inclusiva” e “LIBRAS”, ambas demonstram apreensão com a possibilidade de receber um estudante surdo em sua sala de aula e apresentam, por vezes, falas que evidenciam o preconceito estrutural ainda existente na sociedade em relação à música e às pessoas surdas. Por conseguinte, esses pensamentos enraizados podem afetar direta ou indiretamente na permanência do estudante com surdez na sala de aula, o que vai contra às Leis que garantem a inclusão desses indivíduos. Sendo assim, ao observar que a prática se diferencia consideravelmente da teoria apresentada no ambiente acadêmico, é preciso que o educador busque a formação continuada e que os cidadãos exijam do poder público a melhora da grade curricular das IES de música.