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este artigo debate reflexões oriundas de observação participante realizada na roda de samba do Samba do Trabalhador (RJ), em razão de pesquisa para elaboração de dissertação de mestrado na linha de pesquisa de Ensino e Aprendizagem no Programa de Pós Graduação em Música da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (PPGM/UNIRIO). Tais reflexões são analisadas diante do conceito de “pedagogia das encruzilhadas” (RUFINO, 2019). A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica dos textos sobre o tema, utilizados na pesquisa deste autor em sua dissertação e também de reflexões colhidas em realização da pesquisa de campo. Como resultados, em atenção às Leis nº 10.639/03 e 11.645/08, espera-se fornecer reflexões para a prática docente, contribuindo para a viabilização de uma educação musical antirracista.