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Este trabalho expõe parte de um mestrado em que se investigou a Ansiedade na Performance Musical (APM) na Universidade Estadual de Campinas. Pesquisas sobre o tema – incluindo participações de profissionais e estudantes, por exemplo – dedicam-se, predominantemente, a contextos mais vinculados à música de tradição erudita europeia, tais como orquestras, conservatórios. Dado esse cenário, viu-se a necessidade de ampliar os estudos relacionados à temática englobando também indivíduos mais ligados ao âmbito menos estudado. A intenção foi observar, comparativamente, a ação da ansiedade em alunos da dita música erudita e alunos de música popular. Esse paralelo, sem a intenção de amplificar dicotomias (verificou-se apenas o que já está posto), também considerou práticas e habilidades musicais com menor ou maior valor para ambos os grupos. Foram abordadas questões como as relações de poder na construção do fazer musical, a leitura de partitura e tocar de ouvido, a técnica instrumental e o seu papel, a sonoridade e a improvisação. Esse último ponto e suas possíveis relações com a APM são o foco aqui. Para buscar o que se pretendia, pela perspectiva qualitativa, realizou-se: 1) Fundamentação Teórica; 2) Trabalho de Campo; 3) Análises dos Dados.