Este artigo aborda fatores cognitivos desenvolvidos na memória de músicos informais, analisando estudos de Izquierdo e Lent sobre memória, de Mateiro, Ilari, Parejo, Fonterrada, Green, Mak, Silva, Gainza, Vitale, Fialho e Araldi sobre aprendizagem e educação musical, na qual serão apresentados os principais teóricos da abordagem ativa, como Dalcroze, Willems, Orff, Kodály, Suzuki e Martenot, e de Snyder sobre memória para a música. O objetivo é apresentar a relação entre os processos cognitivos da memória, vivência musical e métodos ativos no ensino de música. O artigo propõe o equilíbrio na formação musical entre prática e sistematizações teóricas, questionando o ensino prescritivo orientado a partir da partitura.