Última alteração: 2019-10-18
Resumo
Pretende-se investigar a prática do canto coral como recurso para o aperfeiçoamento da inteligência emocional, da autoestima e da autorrealização pessoal de adultos, examinando o Coro Vox Victoria, o Coro Cristolândia e o Coral Arcelor Mittal, localizados em Vitória/ES. Para tanto, consideramos os conceitos de inteligência emocional de Goleman (2011), de autoestima equilibrada em participantes de corais, conforme proposto por Mathias (1986) e as ideias de autorrealização descritas na Pirâmide de Maslow, ou Teoria das Necessidades (déc. 1950), apresentadas por Fucci Amato (2007) e Junker (2011). Na pesquisa de campo, os dados serão coletados, por meio de questionários, aplicados aos regentes, preparadores vocais/administradores e coralistas adultos. Admite-se que o canto coral propicia o desenvolvimento da inteligência emocional, permitindo ao indivíduo o controle sobre as suas próprias emoções, promovendo o equilíbrio entre razão e sentimento, instigando-o a utilizar a emoção de forma inteligente. Observa-se que as interações interpessoais vivenciadas no canto coral viabilizam a satisfação das necessidades sociais. Supõe-se que o regente necessita incentivar o crescimento de seus coralistas, nos aspectos educativo-musicais e socioculturais, impulsionando as relações interpessoais, através das experiências vivenciadas. Sustenta-se que o canto coral potencializa a socialização, melhorando a comunicação e o divertimento, estimulando a consciência do trabalho em equipe, gerando concentração/autodisciplina e autoconfiança – fatores que sustentam emocionalmente o indivíduo.