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Neste texto, teço, a partir das minhas vivências musicais e das minhas experiências discentes como homem trans em um curso de licenciatura em música, algumas reflexões sobre a relação entre formação musical e diferenças. Essas reflexões são orientadas por leituras que tenho feito sobre o tema, seja na área de Música/Educação Musical, seja em outras áreas do conhecimento, de forma autônoma ou em diálogo com colegas com interesse no assunto. Considero que, apesar de termos trabalhos relevantes sobre o tema na Educação Musical, ainda são necessários avanços que deem visibilidade a diversos grupos sobre os quais incidem fortes preconceitos, discriminações e opressões — como é o caso da população T, da qual faço parte.